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Mostrando postagens de agosto, 2019

você ficaria aqui?

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Sabe esses teus lábios? Eles me convidam; deslizando suas palavras, eles parecem me chamar. Nessa tua pele escondida, meus dedos querem tocar. Eu encaro teus olhos, que ardem. Tento me conter em meu peito. Tudo parece escapar e a sensação de ter sido engolida, nesse terremoto de sons e cheiros, me confundem. Eu queria parar o tempo, para te sorrir e rir durante a noite toda. Sentir tua temperatura em meio aos baques e empurrões. Eu quero te encarar; suavizar essa expressão carregada e te dizer todos os elogios possíveis que minha mente puder pensar. Porém, eu fico aqui, em mim. Comigo. E tudo ficará comigo.

i have been looking for you

A gente se conheceu em uma quarta, se conheceu de verdade, sabe. Foi no sábado que a nossa conexão surgiu. Você me surgiu, na verdade. Naquela madrugada de riso e voz baixa. A gente conversou como velhos amigos, nos apoiamos, nos encontramos. A partir daquele dia parecia ter surgido um ligamento, em que tu parecia querer estar lá do meu lado. E eu deixei. O tanto que a gente precisou um do outro, pra aguentar, se aguentar. Eu deixei fluir. E então, você sumiu. E eu só queria poder estar do seu lado. E ressurgiu, com teu sorriso meio sofrido e puto. Com tuas marcas e rosto bonito. A gente se encaixou nas conversas do dia-a-dia; e eu sei que aquilo te fazia bem. Era perceptível. Era tu. E era daquilo que eu gostava, porque, independente de tudo ao redor, de tudo que te acontecia e me acontecia, era tua voz meio grogue, meio agitada, meio rindo, que me fazia ficar no chão. E a gente chegou em um ponto que - não sei pra você -, mas pra mim, eu sei que, não vou conseguir