Dentro desses limites meus. Eu encontro os seus. Você me mostra, aos pouquinhos, tudo aquilo que eu nem quero entender. A abstinência que eu sinto da tua presença está indo embora, me permitir sentir a dor dilacerante que foi você quebrar uma, duas, três, quatro vezes meu coração, me faz hoje pensar em tudo isso sem precisar ou sentir vontade de chorar. Tudo que tem sobrado aqui é um mix de emoções de: pena, 'eu não gosto dessa pessoa' e 'eu ainda o amo mesmo?'. E além disso, eu também estou me perguntando: por que eu me permito estar nessa posição? por que eu me permito que o amor que eu tenho, tão grande, seja usado dessa forma como uma droga?
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temporário. cruel.
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Você fez eu me sentir segura de novo, perto e longe de você. Você foi atento, gentil, amoroso, protetor. Em nenhum momento mais eu senti o medo do seu lado rude, grosso. Você não tocou só no meu corpo. Você tocou na minha alma. E eu estava com receio de acreditar que aquelas mudanças, pequenas, visíveis, suas, estavam sendo boas comigo. E eu tive receio de perguntar, de dar voz ao incomodo que começava a surgir... Enquanto eu falava "não sinto mais aquele sentimento que não vou mais te ver depois de te ver, porque eu sei que irei te ver". Eu me sentia bem, acreditando, nas suas palavras, nas suas ações, no seu olhar. Você prestou atenção, me teve presente, se fez presente. Perguntou, questionou, compartilhou. E quando tudo apertou, quando pedi a tua presença porque eu precisava dela você me disse coisas que me machucaram... você estava me usando. você não foi verdadeiro nas suas promessas. você não está disposto. você ainda fugiu de falar tudo isso olhando nos meus olhos. Os ...
não. eu não posso confiar em você.
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Eu devia ter ido embora. Naquele dia que você sentiu vergonha em me encarar. Eu devia ter parado de falar com você. Naquele dia que eu pedi para deixarmos de nos falar. Eu devia ter afastado você. Naquele dia que eu mais queria tua ajuda, por medo. Eu devia ter desconvidado você. Para uma viagem que devia ser só minha. Eu devia não ter beijado mais você. Em todas as vezes que você me via. Sempre que te encaro eu me pergunto se ainda tem amor aqui ou é só carinho. A vontade e o tesão persistem, mais por conhecer seu corpo e você me conhecer do que qualquer outra coisa. Eu olho você dormir, silêncio, fome, perguntas. E me pergunto se vale a pena esse amor. Eu não quero voltar. Você me machucou tanto. Eu não quero esquecer e nem relevar. Eu devo confiar em você?